sábado, 2 de janeiro de 2010


Estava eu a comer uns deliciosos ovos mexidos quando cheguei à brilhante conclusão que a menstruação das galinhas sabe mesmo bem.

domingo, 16 de agosto de 2009

A fantástica e bombástica istória do Sr.Anchova (Introduçã)

Honrados leitores, ESTÃO A LER A INTRUDUÇÃ DA FANTÁSTICA E BOMBÁSTICA ISTÓRIA DO SENHOR ANCHOVA!!! AIÉÉÉ !!! (peço desculpa, hoje não tenho tempo para autógrafos, minhas babes) É um grande momento, podem tirar fotos com os vossos telemóveis rascas, pessoal das barracas! Sem mais delongas passaremos à FANTÁSTICA E BOMBÁSTICA ISTÓRIA DO SENHOR ANCHOVA :

" O carissicérrimo Senhore Dotore Inginheiro Gervásio Anchova era um trolha que aqui há uns tempos trabalhava nas obras intermináveis que já terminaram do Edifício Quinhentos e Dois Vírgula Sete ( O QUÊ? NÃO CONHECEM?! Eu também não).
Ora o nosso "amigo" (como quem diz) era um tipo vegetariano desde pequeno, não comia nem carne, nem ovos, nem peixe, nem anchova (este último por uma questão de boa educação, onde é que já se ouviu um tipo comer o seu apelido, ham?! Não, ele não era canibal, ok?). Só comia vegetal verdinho porque quando ainda era uma criancinha era alvo de bullying por parte de um gang malvado de feijões verdes e aprendeu a autodefender-se com a ajuda da sua querida vaquinha Giselda Ruminóleiteira. Destes tristes traumas infantis resultou um enorme e insaciavel desejo de vingança pelos anos sofridos, e o Gervázinho cresceu a comer verdurinha tenrinha feita pela sua doce mãezinha. Irónicamente só não conseguia comer feijão verde, portanto o resto do Reino Vegetal estava condenado pelos crimes de outrém.
A sua contituição física era grossa, dura e hortaliça. Tinha dois troncos nos braços, dos quais saiam expessos bróculos de pêlos e dois punhos capazes de transformar só numa chapada uma Pêra Abacate directamente em Guacamole (molhinho mexicano servido com Nachos). A sua cabeça era pequena e achatada mas forte o suficiente para partir a bancada de mármore da cozinha quando descubriu uma semente de feijão verde na ponta do tamparuere de comida feita pela Avozinha Josefina e desmaiou. Nunca mais comeu comida feita por esta vil personagem.
Vivia na casa velha e podre da sua mãe já velha e podre num velho e podre quarto de podre e velha mobília.
Assim era o nosso amigo-como-quem-diz, um anormal e corrente trolha vegetarianó-vingativo. Mas havia qualquer coisa que tornava este anormal e corrente trolha vegetarianó-vingativo especial. Algo tão único, diferente, sublime, estrondoso, fantástico, bombástico, anormal, explosivo, estúpido, celestial, maravilhoso, genial, engenhoso, inimaginável, titânico que... eu só vou dizer pa próxima !! Desculpem lá honrados leitores e queridas babes, é para manter o suspance e as audiências, um tipo tem de saber deixar o público e as fãs ansiosos e isto também é só a Introduçã. Portantos,

NÃO PERCAM O PRÓXIMO POST, PORQUE NÓS TAMBÉM NÃO !!!! ( E porque se perderem o Gervázio dá-vos um estalo à Pai Natal que até arrotam a Feijão Verde)

sábado, 25 de julho de 2009

Autoclismos

Há vários tipos de sanitas. Há sanitas normais, que têm um autoclismo que é activado quando presionamos um botão.
Há aquelas que não têm botão (e sim poias a flutuar e a mandar ganda smell) e ainda há aquelas que têm um botão que não funciona. Porque raio é que um ser haveria de querer algo que não funciona?
Mas a melhor das sanitas é aquela que activa o autoclismo automaticamente. Sim, automaticamente. Supostamente (atenção ao supostamente) quando a malta se senta para defecar o sensor detecta cenas à frente dele (as costas da pessoa (...), não as poias, porque o sensor não está realmente dentro da sanita. Está ao lado) ele acende uma luzinha e quando a malta se levanta a luzinha desaparece e lá vem a água. É uma invenção genial. Poderia ser, porque os cérebros que inventaram isto esqueceram-se que as pessoas quando defecam não estão direitas como se tivessem um pau enfiado no cu (têm coisas a sair do cu, mas não a entrar) e mexem-se, activando o autoclismo. Ou seja acabam por defecar a levar com água na bunda. Isto se conseguirem defecar. Salpicos de água da sanita podem ser muito desencorajadores.
Perfeito, não?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Poema ao meu Querido Amor Platónico


Tu eras a borbulha do meu coração. Daquelas infectadas e com pus, que quanto mais se espreme pior ficam. Por mais sabonete, cremes, esfoliantes, alcool, pasta de dentes aquafresh, gasolina Sem Chumbo 95, óleo Fula, Lexívia e outros desinfectantes que te aplicasse, continuavas a crescer, enorme, vermelha e gordurosa. Então, tão rapidamente como o stôr de Francês ajeita a fruta, desapareceste subitamente. E o meu coração voltou a ter a sua suave e lisa pele de rabinho de chimpanzé.
Adeus, o meu acne infectado por ti já não existe mais. Adeus, minha pústula agora já seca.

Menina Loira de Olhos Castanhos e Faces Rosadinhas (tipo porquinho)

Era uma vez, não há muito tempo, mas algum (assim como que intermédio), duas aldeias. A aldeia dos humanos e a aldeia das ovelhas. Na aldeia dos humanos só havia guerra e destruição, ao contrário da aldeia pacata das ovelhas, onde reinava a paz. Para se chegar à aldeia das ovelhas (para quem estivesse na aldeia dos humanos) era preciso atravessar uma floresta (e vice-versa, obviamente). Ora que na floresta vivia um lobo. A sua crueldade e falta de tacto era conhecida nas duas aldeias. Os seus actos vis eram sussurados pelas ruelas das duas aldeias.
Na aldeia nos humanos vivia uma menina loira de olhos castanho e faces rosadinhas (tipo porquinho) que era muito pacífica e não suportava as guerras da sua aldeia. Ela tinha uma amiga ovelha, e falava com ela ao telemóvel (sim, as ovelhas falam, suas inteligências) e desabafava com ela sobre a falta dos jardins não pisados e paredes não graffitadas. E pessoas sem nódoas negras. E a ovelha disse-lhe:
-Beeeh, miiinhaa amigaa beeeh, vem paraa a minhaa beeeh aldeiaaa.
-Posso ir? Obrigada ovelha!
-Podes beeeh. De nadaa.
E assim foi. Mas a menina loira de olhos castanhos e faces rosadinhas (tipo porquinho) esqueceu-se que tinha que atravessar a floresta onde morava o lobo com falta de tacto. Mas lembrou-se logo quando o lobo lhe apareceu à frente e disse:
-Onde pensas que vais?
-Eu queria ir ter com as minhas amigas ovelhas.
-Não passas, não.
-Por favor, lobo.
-Está bem, mas só se me deres um beijinho (na boca, claro, aqui o lobo é um rapagão)
-Não, por favor não.
-Ou isso ou não passas.
E a menina deu. Quando chegou à aldeia pacata das ovelhas e lhes contou o sucedido elas combinaram um plano de vingança. Combinaram que nessa noite iam atacar o lobo e iam matá-lo, por ter tão pouca falta de tacto e não saber lidar com uma menina loira de olhos castanhos e faces rosadinhas (tipo porquinho).
E assim foi. Nessa noite o lobo foi assassinado. Mas antes de morrer lançou uma maldição.
A partir desse dia não houve mais paz na aldeia pacata das ovelhas, porque cada vez que as ovelhas davam beijinhos (na boca, claro, porque as ovelhas são rapagonas) ouvia-se um lobo a uivar